Memória de Um Tempo
A vida é assim mesmo: feita de encontros e desencontros, acabando com uma breve ligação pelo fio do espaço inexistente que acaba por ter a sua própria existência, quando influencia a “quotidianidade” daqueles que pensam que existem, sem ter a certeza, ao certo, se é um ser que existe por si só ou se é uma sombra mitológica, resultado do processo “projectório” imaginado na Alegoria da Caverna. Dizia, o homem: «Penso, logo existo». Mas, também ele podia dizer que pensava e logo desistia daquela vida, onde as crises existenciais e o confronto com a imaginação eram regras para aqueles que usavam a cabeça para pensar.
Penso, longo insisto. Quanto mais não seja para acumular as forças e dar um empurrão à vida, levando-a ao reboque de um tempo que tem memória, mas que não sei qual é o seu destino, a não ser que a palavra destino seja utilizada unicamente para tentar suprir as lacunas da nossa insistência com essa vida madrasta.
Penso, logo escrevo. Mesmo sabendo que muitos escrevem sem pensar e outros pensam sem escrever; continuo a desenvolver as minhas faculdades filosóficas para perceber até onde se projecta os limites do pensar e de escrever, numa ligação dialógica ou mesmo lógica, quanto mais não seja para não deixar as folhas do Word onde estou a escrever em branco. Se alinharmos nessa lógica de pensar para fazer ou fazer porque se pensa, chegamos à conclusão de que “Pensamos, logo fizemos The Strapline Chronicles”. E isso vai ser um grande passo na história, uma vez que o Filósofo disse uma coisa que até me parece normal, mas o pessoal todo achou giro e registou eternamente nas gavetas da memória da história. Continuando na sub-lógica do pensar, logo as coisas começam a parecer que são giras e que o mundo é belo porque é pensando que o Departamento de Recursos Humanos das SIC`s mandou aos seus estagiários uma cartinha bem gira. Em Cabo Verde, isso chamava-se de Morabeza, até porque a própria palavra Morabeza é o acto de bem receber… devo dizer-vos que cheguei à conclusão de que até agora não estou a dar nenhum contributo interessante ao nosso blogue. Fico sem saber porquê?, às vezes até penso que é porque é a minha grande estreia e estou um pouco nervoso e também porque já estou farto de dizer tantas parvoíces em tão poucas linhas e até já estou com vergonha de vocês, meus nobre camaradas, até podia pensar em dizer-vos “até amanhã, Camaradas!”, pois é isso mesmo que está a dar, mas também com tanta gente boa de sã saúde cognitiva a fazer campanhas nas ruas, fico até sem saber porquê que dei esse nome ao meu artigo: qual artigo qual quê?: Memória de um tempo sem tempo e sem memória, por isso, “Penso, logo desisto”.
Silvino Évora
Penso, longo insisto. Quanto mais não seja para acumular as forças e dar um empurrão à vida, levando-a ao reboque de um tempo que tem memória, mas que não sei qual é o seu destino, a não ser que a palavra destino seja utilizada unicamente para tentar suprir as lacunas da nossa insistência com essa vida madrasta.
Penso, logo escrevo. Mesmo sabendo que muitos escrevem sem pensar e outros pensam sem escrever; continuo a desenvolver as minhas faculdades filosóficas para perceber até onde se projecta os limites do pensar e de escrever, numa ligação dialógica ou mesmo lógica, quanto mais não seja para não deixar as folhas do Word onde estou a escrever em branco. Se alinharmos nessa lógica de pensar para fazer ou fazer porque se pensa, chegamos à conclusão de que “Pensamos, logo fizemos The Strapline Chronicles”. E isso vai ser um grande passo na história, uma vez que o Filósofo disse uma coisa que até me parece normal, mas o pessoal todo achou giro e registou eternamente nas gavetas da memória da história. Continuando na sub-lógica do pensar, logo as coisas começam a parecer que são giras e que o mundo é belo porque é pensando que o Departamento de Recursos Humanos das SIC`s mandou aos seus estagiários uma cartinha bem gira. Em Cabo Verde, isso chamava-se de Morabeza, até porque a própria palavra Morabeza é o acto de bem receber… devo dizer-vos que cheguei à conclusão de que até agora não estou a dar nenhum contributo interessante ao nosso blogue. Fico sem saber porquê?, às vezes até penso que é porque é a minha grande estreia e estou um pouco nervoso e também porque já estou farto de dizer tantas parvoíces em tão poucas linhas e até já estou com vergonha de vocês, meus nobre camaradas, até podia pensar em dizer-vos “até amanhã, Camaradas!”, pois é isso mesmo que está a dar, mas também com tanta gente boa de sã saúde cognitiva a fazer campanhas nas ruas, fico até sem saber porquê que dei esse nome ao meu artigo: qual artigo qual quê?: Memória de um tempo sem tempo e sem memória, por isso, “Penso, logo desisto”.
Silvino Évora
2 Comments:
Bem Vindo, Silvino. E não desistas!
Ora muito bons olhos te leiam Silvino. :)
Que linhas traçaram o teu rumo? Estás cá por Potugal?
Desistir é morrer, não é verdade?
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