Sobre os temas que escrevemos...
Quebrando o silêncio.
Trabalhar na área da saúde dá-nos uma perspectiva diferente das coisas e, sinceramente nem sei muito bem que abordagem fazer aos temas sobre os quais escrevo. Esta semana estou a fazer um trabalho sobre o cancro. É a primeira e última vez, que de livre iniciativa escolho tal tema. Por ser terrivelmente dificil conseguir ficar indiferente ao que se ouve.
Acabei de desligar o telefone e desejar boa sorte a um rapaz de 34 anos que sabe que está a morrer e que descobriu a doença porque lhe diagnosticaram apendicite que não existia. Apetece-me escrever sobre o mal que funciona o sistema nacional de saúde em Portugal, apesar de ontem ter ouvido uma investigadora durante 2 horas a dizer-me que hoje é possível fazer o diagnóstico do cancro numa fase precoce pois há uma ligação entre as várias entidades que lidam com o problema do cancro. É possível, mas não se faz. E o problema é que nem todas as pessoas têm acesso igual à saúde. E o problema é que nem sempre, na maior parte das vezes aliás, os médicos informam os pacientes de todos os meios disponíveis. E o problema é muitas pessoas não ligam nada à palavra prevenção até a doença lhes bater à porta e não lhes deixar escapatória possível.
Não vou dizer que me vou tornar uma jornalista hipocondríaca, agora que coisas de saúde são o prato dos meus dias, mas é é certo que esta experiência me vai ensinar muita coisa....
Trabalhar na área da saúde dá-nos uma perspectiva diferente das coisas e, sinceramente nem sei muito bem que abordagem fazer aos temas sobre os quais escrevo. Esta semana estou a fazer um trabalho sobre o cancro. É a primeira e última vez, que de livre iniciativa escolho tal tema. Por ser terrivelmente dificil conseguir ficar indiferente ao que se ouve.
Acabei de desligar o telefone e desejar boa sorte a um rapaz de 34 anos que sabe que está a morrer e que descobriu a doença porque lhe diagnosticaram apendicite que não existia. Apetece-me escrever sobre o mal que funciona o sistema nacional de saúde em Portugal, apesar de ontem ter ouvido uma investigadora durante 2 horas a dizer-me que hoje é possível fazer o diagnóstico do cancro numa fase precoce pois há uma ligação entre as várias entidades que lidam com o problema do cancro. É possível, mas não se faz. E o problema é que nem todas as pessoas têm acesso igual à saúde. E o problema é que nem sempre, na maior parte das vezes aliás, os médicos informam os pacientes de todos os meios disponíveis. E o problema é muitas pessoas não ligam nada à palavra prevenção até a doença lhes bater à porta e não lhes deixar escapatória possível.
Não vou dizer que me vou tornar uma jornalista hipocondríaca, agora que coisas de saúde são o prato dos meus dias, mas é é certo que esta experiência me vai ensinar muita coisa....
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