Investimento Privado - Central Nuclear
Neste momento não sou apologista nem opositor à construção de uma central nuclear em Portugal.
Faltam-me dados, económicos, sociais e ambientais onde possa sustentar tal tomada de posição.
Só sou contra um argumento: que Portugal não pode ter Centrais Nucleares (CN) porque pode acontecer um desastre de proporções apocalípticas.
1º porque acidentes com centrais nucleares são rarissimos e 2º porque as centrais espanholas estão em cima do nosso país, por isso nunca nos livrariamos de um acidente radioactivo.
Mas neste processo há algo que me dá imenso prazer. É o facto de serem os privados a avançar para esta solução. Pela primeira vez em Portugal (salvoerro), vejo um projecto desta dimensão não ser da responsabilidade estado.
Não é o estado Papá mas sim a sociedade civil que demonstra dinamismo, ambição e querer.
Mais casos destes se esperam.
Já algumas vezes escrevi sobre a questão da energia e mais uma vez relembro, que o nosso estado não está a investir nesta área. A comunidade científica POrtuguesa deveria intensamente debruçar-se sobre o problema da energia. O Projecto ITER parece interessante mas a nossa participação é diminuta e a solução poderá não ser a fissão nuclear. Essa tecnologia parece ainda demasiado imberbe.
Por exemplo, deveriamos apostar em fábricas de produção de hidrogénio e sua utilização como combustivel barato e inesgotável. Água é o que não nos falta. (obviamente não estou a falar de água doce).
Ainda existe a possibilidade da Fusão Fria.
Há todo um mundo que é base da nossa civilização que é a energia. Quem chegar primeiro irá dominar os próximos séculos.
Para bem do nosso país e da própria humanidade, Portugal deveria fazer yuma aposta forte nesse sector.
4 Comments:
Sim, de facto, BRAVEMAN, pk a puta da humanidade conta c Portugal!
E escolhi o anónimo pk não me lembro da password.. mas sou eu.. o único.. o homem.. lembras-te?
Gostava que me avivasse a memória simplesmente para evitar incorrecções e mal-entendidos.
O Máximo que Portugal poderia esperar de si próprio, é dar um contributo decisivo à humanidade, aliás como já deu noutras alturas e como ainda dá ao nivel da ciência (Damásio, Magueijo, e tantos outros menos conhecidos espalhados pelo mundo que contribuem decisivamente para o conhecimento universal, principalmente ao nível da medicina).
Digamos que existem dois círculos, Portugal e a Humanidade. Decisivamente a humanidade é a mais importante. Mas eu sou Português, eu exijo, elogio, apoio, contraponho aos portugueses primeiro.
Muitos são os vectores que definem um ser humano. A religião, o país, a localização e decisivamente a cultura.
O Que me torna a mim, e todos os seres humanos especiais e únicos, não é o facto de serem humanos. É o facto de integrarem em si, uma cultura. O que me define principalmente é o facto de ser Português, por ter nascido em Portugal, por ser descendente de portugueses, por incluir-me numa sociedade que é a portuguesa, por fazer parte de mim toda uma história conjunta de uma sociedade que é a portuguesa (obviamente com contribuições exteriores).
Eu desejo a afirmação do meu povo, dos meus congéneres, da minha familia.
Somos melhores que outros numas coisas, e piores noutras. Por isso é que a diversidade é produtiva.
Temos qualidades e defeitos, como todos os seres humanos.
Qualquer contributo que tenhamos paa nós, será certamente positivo para o mundo e vice-versa.
Como é que é possível. Na entrevista que Sócrates deu à SIC, argumentou contra a central nuclear exactamente com os argumentos que considero falsos. É incrivel a tacanhez
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