segunda-feira, março 14, 2005

Para Meditar

ESSA È QUE È ESSA:..............

VAMOS MEDITAR.....






"Na Noruega, o horário de trabalho começa cedo (às 8 horas) e acaba cedo (às 15.30).
As mães e os pais noruegueses têm uma parte
significativa dos seus dias para serem pais, para proporcionar aos filhos algo mais do
que um serão de televisão ou videojogos.
Têm um ano de licença de maternidade e nunca ouviram falar de despedimentos por gravidez."


"A riqueza que produzem nos seus trabalhos garante-lhes o maior nível
salarial da Europa. Que é também, desculpem-me os menos sensíveis ao argumento, o mais igualitário.
Todos descontam um IRS limpo e transparente que não é depois desbaratado em rotundas e estatuária kitsh, nem em auto-estradas (só têm 200 quilómetros dessas «alavancas de
progresso»), nem em Expos e Euros."


"É tempo de os empresários portugueses constatarem que, na Noruega, a
fuga ao fisco não é uma «vantagem competitiva». Ali, o cruzamento de dados «devassa» as contas bancárias, as apólices de seguros, as propriedades móveis e imóveis e as «ofertas» de património a familiares que, em Portugal, país de gentes inventivas, garantem anonimato aos
crimes e «confundem» os poucos olhos que se dedicam ao combate à fraude económica."


"Mais do que os costumeiros «bons negócios», deviam os empresários portugueses pôr os olhos naquilo que a Noruega tem para nos ensinar.
E, já agora, os políticos.
Numa crónica inspirada, o correspondente da TSF naquele país, afiança que os ministros não se medem pelas gravatas, nem pela alta cilindrada das suas frotas. Pelo contrário, andam de metro, e não se ofendem quando os tratam por tu.
Aqui, cada ministério faz uso de dezenas de carros topo de gama, com vidros fumados para não dar lastro às ideias de transparência dos cidadãos. Os ministros portugueses fazem-se preceder
de batedores motorizados, poluem o ambiente, dão maus exemplos e gastam a rodos o dinheiro que escasseia para assuntos verdadeiramente importantes."


"Mais: os noruegueses sabem que não se «projecta o nome do país» com despesismos faraónicos, basta ser-se sensato e fazer da gestão das contas públicas um exercício de ética e responsabilidade. Arafat e Rabin assinaram um tratado de paz em Oslo. E, que se saiba, não foi
preciso desbaratarem milhões de contos para que o nome da capital
norueguesa corresse mundo por uma boa causa."


"Até os clubes de futebol noruegueses, que pedem meças aos seus congéneres lusos em competições internacionais, nunca precisaram de pagar aos seus jogadores 400 salários mínimo por mês para que estes joguem à bola.
Nas gélidas terras dos vikings conheci empresários portugueses que ali montaram negócios florescentes. Um deles, isolado numa ilha acima do círculo polar Árctico, deixava elogios rasgados à «social-democracia nórdica». Ao tempo para viver e à segurança social."

"Ali, naquele país, também há patos-bravos. Mas para os vermos precisamos de apontar binóculos para o céu. Não andam de jipe e óculos escuros. Não clamam por messias nem por prebendas. Não se queixam do «excessivo peso do Estado», para depois exigirem isenções e
subsídios."



É tempo de aprendermos que os bárbaros somos nós.
Seria meio caminho andado para nos civilizarmos.

É por isso o país mais desenvolvido do mundo segundo a ONU, e também para aqueles que pensam que as monarquias não são democráticas e são algo do Século XIX, a Noruega é uma Monarquia.

2 Comments:

At 2:57 da tarde, Blogger Braveman said...

Para já alertar para o facto do texto não ser meu exceptuando a parte da monarquia.

O Rei numa monarquia parlamentar constitucional, tal como o PR em Portugal, não afecta directamente a gestão do País.

O seu poder é o poder de veto e de defesa da constituição e da constitucionalidade.

A grande vantagem é a maior estabilidade que as intituicões têm no aparelho democrático. Passo a explicar , a vida democrática é feita sobra a base de instituições sólidas que a sociedade admite ter algum controlo sobre a vida social. (o poder Legislativo, Jurídico, etc) O Rei como figura não a prazo e livre de quaisquer condicionamentos politicos, ou lobbies, está acima dos aparelhos partidários, sendo assim uma figura apenas de estado, sendo esse o único papel que representa.

Torna-se assim um bastião de continuidade e estabilidade, que permite uma luta democrática mais clara e limpa, e que não é passível de abalar as instituições (como aliás aconteceu nos ultimos tempos no nosso país).

O Rei na Noruega aparece como a conciência da sociedade.

Desta forma, com uma estabilidade social aprofundada pela figura mais ou menos intemporal do Monarca e das instituições, o tecido económico desse país tem maior confiança para o investimento. Mais investimento é igual a mais empregos e mais riqueza.

Outra questão é ainda aquilo que podemos chamar de um projecto para um país. Os Monarcas são representantes desses projectos, logo quando mudam os governos as traves mestras do projecto não caem como acontece na maioria das repúblicas. Grande exemplo é Portugal, sempre que muda o governos, tudo o que vem de trás deixa de existir.

Acabo simplesmente por dizer isto, O que têm em comum os SEIS países MAIS Desenvolvidos do Mundo (Ranking IDH da ONU). São países de vários continentes, com governos de diversas correntes políticas. A Única coisa em comum entre estes país é o Facto de serem monarquias.

Não sou eu que digo que uma monarquia é melhor ou pior que uma república. Mas os dados estão aí.

 
At 12:21 da manhã, Blogger Marisa said...

Tá bem!!! Mas vai lá beber uma cerveja vai?! Essa facturinha é que já dava pró IRS!
Agora a sério! Falaste num dos países que guardo no coração e é sempre bom ler sobre o que nos agrada!

 

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